Quando o julgamento do hacker do FC Porto começava a animar…
Voltando ao vírus, e à sua pertinência naquilo que ao futebol respeita, é caso para se dizer que, até nos processos judiciais correntes, o Covid-19 se comporta de forma pouco cega. Pelo contrário, comporta-se de forma marcadamente ideológica. Atente-se no que sucedeu logo após a 26ª sessão do julgamento do caso Football Leaks marcada pelo testemunho de Nélio Lucas, ex-CEO da Doyen, que informou a juíza do pagamento de uma comissão de 700 mil euros à Energy Soccer, da qual Alexandre
Pinto da Costa era sócio, por conta da transferência de Casemiro do FC Porto para o Real Madrid. Isto pouco mais de um mês depois de Pinto da Costa-pai ter afirmado publicamente que Pinto da Costa-filho “não faz negócios connosco, nem pode fazer”. E, pronto, quando o julgamento de Rui Pinto, o hacker do FC Porto, começava a animar eis que surge o vírus a infetar a mãe da juíza e a obrigar a uma interrupção de 14 dias em prol do isolamento profilático da magistrada. Que chatice.n