O Mundo contra o FC Porto

PRESSÃO ALTA

Rui Vitória treinava o Benfica na primeira época e Jorge Jesus, então no Sporting, tratou de recorrer àquilo que Mourinho popularizou como ‘mind games’ para desestabilizar o seu antigo clube. Vai daí, o técnico encarnado foi o seu alvo, com tiradas bem pouco diplomáticas. Tudo lhe correu ao contrário. A equipa uniu-se em redor do treinador, os adeptos ligaram-se à equipa e os resultados ficaram para a história. O FC Porto pretende agora reescrever a fórmula vencedora, mas num cenário bem mais ambicioso. Não chega o apelo para cerrar fileiras em torno do emblema como contraponto a uma

HÁ TEORIAS SEM PERNAS PARA JOGAR.

SÃO APENAS RIDÍCULAS

outra equipa; o grau de vitimização torna-se estratosférico e na sua ideia é o próprio Estado a tentar armadilhar o sucesso. Após um atraso no aeroporto devido a uma operação das autoridades, tudo virou uma maquinação nacional para travar as vitórias dos dragões, até no estrangeiro. E a coisa até resvala para a comicidade quando Pinto da Costa fala em viagens através de Vigo, uma cidade da sua preferência. Já noutro patamar, Sérgio Conceição utilizou a palavra criancice - e bem para catalogar um comentário de Bernardo Silva. Apesar de tudo, não nos esqueçamos ser esta a mesma pessoa que, num assomo de azia, não apertou a mão a João Félix no final de um jogo perdido no Dragão. Foi, então, uma atitude adulta?n