ESPECIAL: SUDOESTE. MILHARES DE FESTIVALEIROS DESPEDIRAM-SE DA HERDADE DA CASA BRANCA AO SOM DE SHAWN MENDES.
ADEUS r No último dia de concertos os festivaleiros descansam à beira-mar, antes de mergulharem em mais uma noite de música intensa
No último dia do festival MEO Sudoeste o cansaço acumulado de noites longas dedicadas aos concertos começa a acusar. É na praia da Zambujeira do Mar que muitos recuperam forças para a última noite de festa na Herdade da Casa Branca. “É a melhor solução para dormir mais um pouco. Na tenda está muito calor”, explica uma jovem que prefere permanecer na toalha.
A rotina de milhares de campistas é quase sempre a mesma. Acordar cedo e apanhar um dos vários autocarros que faz a liga- ção direta entre o recinto e a localidade, disponibilizados pela organização do evento.
À beira-mar há quem aproveite a brisa para as habituais partidas de raquetes ou para aperfeiçoar os toques na bola. Os mais atrevidos não escondem a verdadeira razão para escolher a praia. “Gosto de estar aqui porque há vistas muito interessantes”, brinca enquanto olha para uma das amigas. “E nós também podemos lavar as vistas”, responde-lhe a colega de imediato. Brincadeiras à parte, há tradições que não se perdem, mesmo em ambiente de festival. E um dia de praia só fica completo com a desejada bola de Berlim.
A verdade é que os habitantes da pacata Zambujeira do Mar já se habituaram à azáfama dos dias em que decorre o Sudoeste. Restaurantes e espaços comerciais enchem-se e muitos são aqueles que têm de aguardar largos minutos pelo atendimento. Nada que chateie os festivaleiros, que continuam animados e ansiosos pela última noite de concertos.
RESTAURANTES E OUTROS
ESPAÇOS COMERCIAIS ENCHEM-SE NESTES DIAS