País em alerta máximo para risco de incêndios
PREVENÇÃO r Reforço de meios de combate a incêndios até segunda-feira, em sete distritos MEDIDAS r Forças de segurança podem ter que interromper folgas e férias para estarem no terreno
Altas temperaturas com o tempo quente e seco, devido a baixa humidade, aliado a vento forte previstos para os próximos dias aumentam drasticamente o risco de incêndios florestais. Por isso, a Autoridade Nacional de Proteção Civil colocou sete distritos – Braga, Bragança, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu – em alerta vermelho até segunda-feira. No resto do País, o alerta passa a laranja, o segundo mais elevado.
Mesmo durante a noite existirá risco, porque não vai haver “recuperação noturna” da hu-
PROIBIDO USAR FOGO DE ARTIFÍCIO EM SETE DISTRITOS ATÉ 2ª FEIRA
midade devido às “noites tropicais”, alertou ontem Alexandre Penha, da Proteção Civil.
Para uma resposta rápida em caso de fogo, o Governo acionou a Declaração de Situação de Alerta entre hoje e quarta-feira – que já tinha sido usada na altura do fogo de Monchique – que obriga a um reforço de meios e implementação de medidas excecionais. Entre estas está a proibição de usar fogo de artifício, mesmo que previamente autorizado e a proibição de circulação e permanência em espaços florestais.
O dispositivo de combate a fogos conta, entre 1 de julho e 30 de setembro, com 10 767 opera- cionais, 2303 viaturas 55 meios aéreos. Até segunda-feira estão pré-posicionados nestes distritos operacionais de todo o País: bombeiros, agentes da PSP, militares da GNR, equipas das Forças Armadas, elementos da Proteção Civil, sapadores florestais, equipas médicas e de apoio social.
As forças de segurança podem ter que interromper as férias ou folgas para estarem no terreno