Segundo crime sangrento do ano
ALGARVE r Primeira mulher foi morta em Lagoa ESTATÍSTICA r 27 mulheres mortas em 2018
Esta é a segunda tragédia registada no País este ano, num contexto de violência e proximidade entre agressores e vítimas. No passado dia 5, numa habitação de Lagoa, no Algarve, uma mulher foi morta a tiro às mãos do companheiro. E, à semelhança do caso do Alandroal, também em Lagoa o agressor acabou por colocar fim à vida, disparando sobre si mesmo. Resumindo: duas t r agé dias nos primeiros 11 dias de 2019, cinco mortes (três vítimas e dois agressores). Segundo dados da União das Mulheres Alternativa e Resposta, 27 mulheres foram mortas durante o ano passado – cinco só em janeiro – num contexto de proximidade com agressores.
Já este ano, o final da manhã de dia 5 revelou um cenário macabro. Vizinhos viram es- correr sangue por baixo da porta de uma habitação na rua do Infantário, em Lagoa. As autoridades entraram e deram com dois corpos: Lúcia Rodrigues, de 48 anos, que trabalhava em limpezas, foi morta pelo companheiro – conhecido por Nuno ‘Alentejano’, de 42 –, que, depois, se suicidou. A PJ apreendeu uma caçadeira, arma que fo i u s a d a ne s t e ho - micídio seguido de s uic íd io . Os ciúmes terão estado na origem do brutal crime.
Seis dias depois, o Alandroal torna-se palco de mais um crime sangrento. Joaquim Risso mata a mulher e a cunhada, suicidando-se. Também neste caso, foi usada uma arma de fogo: uma pistola. A Polícia Judiciária investiga igualmente este crime.
JÁ MORRERAM ESTE ANO CINCO PESSOAS: TRÊS VÍTIMAS E 2 AGRESSORES