Sindicatos pressionam e mantêm paralisação
PRAZO r Sindepor e ASPE dizem que suspendem protesto se Governo confirmar reunião de dia 17
AAssociação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) e o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) decidiram manter a “greve cirúrgica” nos blocos operatórios de sete centros hospitalares, entre 14 de janeiro e 28 de fevereiro.
À saída de mais uma reunião em Lisboa com a equipa nego- cial dos ministérios da Saúde e das Finanças, Lúcia Leite, dirigente da ASPE, disse que a greve p o dia s e r s us p e ns a s e for confirmada nova reunião a 17 de janeiro com os ministérios da Saúde e das Finanças. Lúcia Leite frisou que os sindicatos querem um compromisso político assinado. O Governo decidiu reconhecer uma estrutura de carreira para os enfermeiros esp e c ialis tas , mas não aceita subir o salário b as e inic ial dos enfermeiros para 1613,42 euros. Propõe ainda a transição das categorias subsistentes de enfermeiro-chefe e supervisor para a nova carreira na categoria de enfermeiro-coordenador, e compromete-se a descongelar as progressões na carreira para todos os enfermeiros.
A ministra da Saúde, Marta Temido, disse ontem em Évora que o Governo tem “linhas vermelhas” nas negociações porque não pode pôr em causa a “sustentabilidade financeira” do País.
MINISTRA AFIRMA QUE NÃO PODE PÔR EM CAUSA SUSTENTABILIDADE