Correio da Manhã Weekend

Idosa burlada em compra online

QUEIXA rDoente esclerose múltipla compra colchões que não precisa

- MIGUEL CURADO

Afamília de uma mulher de 79 anos, portadora de esclerose múltipla, avançou com uma queixa-crime e uma denúncia para a DECO contra duas empresas de venda online. Alegam que os responsáve­is das mesmas burlaram a idosa na venda de dois colchões, forçando-a, sob ameaça de processos judiciais, a concordar com um contrato de financiame­nto para a compra dos artigos.

A queixosa, habitual utilizador­a de Facebook, começou por clicar num anúncio de publicidad­e de uma técnica de redução do perímetro abdominal. Tele- fonou para uma empresa, sendo confrontad­a com uma gama de produtos, do qual escolheu um colchão que favorece a drenagem linfática. No entanto, ao aperceber-se que poderia ser prejudicia­l ao pacemaker que tem instalado, voltou atrás. Foi então que, segundo fonte familiar disse ao CM, a idosa foi “chantagead­a com ameaças de procedimen­to judicial, caso não concretiza­sse a compra”.

A queixosa acedeu, então, a efetuar um contrato de financiame­nto para a compra de dois colchões antiescara­s, destinados a acamados, condição em que não se encontra. O negócio já foi feito com outra empresa (propriedad­e do mesmo dono), cujos técnicos levaram os dois colchões ‘normais’ que a idosa tinha no quart o e nã o l he deram fatura. Além disso, a queixosa ficou obrigada a pagar 4668,84 euros em 36 prestações, duas já debitadas na conta bancária.

O CM contactou, via email, os serviços de apoio ao cliente das duas empresas , mas não obteve resposta.

CONCORDOU COMPRA COM UMA EMPRESA, MAS FOI OUTRA A FAZER A VENDA

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Mulher de 79 anos garante ter sido forçada a adquirir os dois colchões. Tem uma dívida de 4668,84 euros

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