Idosa burlada em compra online
QUEIXA rDoente esclerose múltipla compra colchões que não precisa
Afamília de uma mulher de 79 anos, portadora de esclerose múltipla, avançou com uma queixa-crime e uma denúncia para a DECO contra duas empresas de venda online. Alegam que os responsáveis das mesmas burlaram a idosa na venda de dois colchões, forçando-a, sob ameaça de processos judiciais, a concordar com um contrato de financiamento para a compra dos artigos.
A queixosa, habitual utilizadora de Facebook, começou por clicar num anúncio de publicidade de uma técnica de redução do perímetro abdominal. Tele- fonou para uma empresa, sendo confrontada com uma gama de produtos, do qual escolheu um colchão que favorece a drenagem linfática. No entanto, ao aperceber-se que poderia ser prejudicial ao pacemaker que tem instalado, voltou atrás. Foi então que, segundo fonte familiar disse ao CM, a idosa foi “chantageada com ameaças de procedimento judicial, caso não concretizasse a compra”.
A queixosa acedeu, então, a efetuar um contrato de financiamento para a compra de dois colchões antiescaras, destinados a acamados, condição em que não se encontra. O negócio já foi feito com outra empresa (propriedade do mesmo dono), cujos técnicos levaram os dois colchões ‘normais’ que a idosa tinha no quart o e nã o l he deram fatura. Além disso, a queixosa ficou obrigada a pagar 4668,84 euros em 36 prestações, duas já debitadas na conta bancária.
O CM contactou, via email, os serviços de apoio ao cliente das duas empresas , mas não obteve resposta.
CONCORDOU COMPRA COM UMA EMPRESA, MAS FOI OUTRA A FAZER A VENDA