Menos gente a ver cinema
Ocinema continua a ser o espectáculo que um público crescente prefere. O cinema sabe contar histórias e prender a elas a atenção mais ou menos crítica dos espectadores. Em Portugal, o seu número diminuiu.
A nível global verifica-se que as grandes produções - os chamados “blockbusters”- mantêm a sua capacidade de atrair vastas quantidades de público e de as fidelizar. A entrada da Netflix neste circuito, e também de filmes como o excelente ‘Roma’ do mexicano Alfonso Cuarón, é um importante factor a ter em conta.
Em mercados como o português ou o francês, a tendência, digna de ponderação, é para diminuição do
EM CAPITAIS COMO LISBOA, HÁ SALAS QUE FECHAM, CASO DO
MONUMENTAL
número de espectadores, ao contrário do que acontece nos Estados Unidos.
Apesar do peso da fruição do cinema em casa, com o recurso às mais avançadas tecnologias, os espectadores mais jovens continuam a ir ao cinema, porque sabem que essa magia não é facilmente substituível.
Em capitais como Lisboa, onde há salas que fecham (caso do Monumental, que regressará depois de forma muito contida à exibição), perdem-se públicos que ninguém garante que possam vir a ser recuperados. É, também nas imagens em movimento, o amargo sinal dos tempos.