Contente no regresso a casa
R i Pinto chegou ao tribunal às 9h40 de Budapeste, uma hora a menos em Portugal Continental. Apareceu risonho, aparentemente satisfeito, e não dava sequer mostras de cansaço. Há dois dias que estava preso à ordem da polícia húngara, tinha sido detido na tarde de quarta-feira e esperava então que o tribunal dissesse se tinha de ser imediatamente extraditado para Portugal.
RUI PINTO ESTEVE SEMPRE CALMO E NÃO MOSTROU SINAIS DE DESGASTE
A diligência começou à hora marcada. Durou cerca de meia hora e teve, depois, um intervalo longo. Rui Pinto recusou a extradição, o advogado pediu que ficasse em prisão domiciliária. Alegou que Rui Pinto era ‘primário’: não tinha cadastro, nunca tinha sido preso.
Pouco passava das 11 horas da manhã quando a decisão foi conhecida. A juíza demorou cerca de seis minutos a explicar que Rui Pinto ficava com pulseira eletrónica e esperava pela decisão de um tribunal superior. Mas podia utilizar a internet, o que no fim de contas a Justiça portuguesa considera ter sido a ‘arma’ do crime.
Rui Pinto regressou a casa ao início da tarde, depois de lhe ter sido colocada a pulseira eletrónica. Não é um homem livre, mas não continua, para já, na cadeia.