Portugal é dos mais atacados
RISCO r Um em cinco utilizadores foi explorado ENGODO r Criminosos usam várias artimanhas
No ano passado, Portugalfoi o segundo país onde mais utilizadores foram vítimas de phishing, uma técnica ilegal que os piratas informáticos utilizam para obter dados pessoais. Um relatório da Kaspersky Lab aponta que 22,6% dos clientes portugueses que usam o sistema de proteção desta empresa especializada em cibersegurança foram atacados desta forma. Só o Brasil foi mais visado: 28,28%.
CLIENTES SÃO INDUZIDOS A PREENCHER OS SEUS DADOS CONFIDENCIAIS
Os dados apontamque Portugal registouumaumento de 5,9 pontos percentuais neste tipo de ataques, ao contrário de outros países, como o Brasil ou a Austrália, onde se notou uma diminuição. Ainda assim, a nível mundial, o sistemaanti-phishingfoiutilizado 482,5 milhões de vezes.
Quatro vezes mais do que os conteúdos maliciosos (120,3 milhões) que foram detetados através de spam (mensagens não solicitadas). Neste campo, Portugal surge na 16ª posição dos países mais afetados em2018, com1,6% dos ataques, que na maioria das vezes utilizam a imagem das grandes empresas.
Os hackers simulamcomunicações legítimas, sobretudo de portais dainternet e entidades financeiras, como bancos ou sistemas de pagamento: Microsoft, Facebooke PayPalforamas três organizações mais utilizadas. Aideiaé que os clientes preenchamos seus dados pessoais em páginas fictícias como se fossem legítimas.