Fenprof considera recuperação de 2 anos “inegável progresso”
Mário Nogueira defendeu ontem, na abertura do 13º congresso da Fenprof, que a recuperação de dois anos, nove meses e 18 dias de tempo de serviço congelado é “um inegável progresso”. O secretário-geral da Fenprof frisou, contudo, que os professores não vão abdicar do direito à contagem integral de 9 anos, 4 meses e 2 dias. “Não exigimos o céu”, garantiu Nogueira, defendendo que também aos professores interessa a sustentabilidade das contas públicas que lhes garante o salário ao final do mês. Nogueira atirou-se ao primeiro-ministro António Costa, devido aos recentes elogios feitos aos professores: “Escusa de tecer loas aos professores com a proximidade das eleições, pois a prática do Governo que lidera foi contrária à sua valorização profissional”. Mário Nogueira é candidato único e será hoje reeleito como secretário-geral, cargo que ocupa desde 2007, tendo já garantido que este será o seu último mandato na Fenprof.