COM A MARCA DE MÁR
HEGEMONIA Espanhol tenta chegar ao sétimo título mundial na categoria-rainha, quinto de forma consecutiva TEMPORADA Pandemia obrigou a reprogramação do calendário. Estão confirmadas, para já, 13 corridas
Crento e quarenta e seis dias depois do cancelamento dos treinos para o GP do Qatar, prova que iria abrir o Mundial de Moto GP de 2020, a maior competição de duas rodas motorizadas do Planeta está de regresso. A bandeirada de partida é dada
ramanhã no circuito espanhol de Jerez de La Frontera.
A pandemia de Covid-19 teve implicações profundas no Mundial deste ano. Além de ter obrigado a nova reprogramação do calendário, criou ainda indefinições várias. Estão garantidas 13 corridas mas a Federação Internacional de Motociclismo quer acrescentar ainda mais quatro corridas, fora da Europa. Vários Grandes Prémios foram definitivamente cancelados e outros realizam-se em dose dupla, com corridas em dois fins de semana consecutivos no mesmo local mas com nomes diferentes.
No plano desportivo, Marc Márquez (Honda) parte novamente como grande favorito. O piloto espanhol, que já foi seis vezes campeão do Mundo de Moto GP (as últimas quatro de forma consecutiva), terá este ano a oportunidade de igualar o número de títulos de Valentino Rossi (Yahama) na prova rainha de motociclismo e ficar mais perto do já aposentado Giacomo Agostini (oito títulos). A parceria com a marca japonesa tem dado frutos e, desde 2013, altura em subiu para a principal prova, Márquez só perdeu um campeonato (em 2015, Jorge Lorenzo levou a melhor). O piloto, de 27 anos, mostrou-se ao Mundo e, desde então, venceu 56 corridas, esteve 95 vezes no pódio e conquistou 62 pole positions com a Honda. Uma vez mais, o espanhol Márquez quer deixar a sua
marca.n