314 cursos com alta taxa de desemprego
Em mais de um quarto dos cursos os diplomados inscritos nos centros de emprego superam a taxa nacional de 5,5%
Ataxa de desemprego entre os recém-diplomados do Ensino Superior desceu ligeiramente para 3,3% no ano letivo 2018/2019, segundo dados revelados pelo Governo no portal Infocursos e que ainda não refletem o impacto da pandemia de Covid-19.
Apesar da descida global (considerados Ensino Superior Público e Privado) para valores abaixo da taxa de desemprego atual do País, que se situa nos 5,5%, há centenas de casos em que a empregabilidade é mais reduzida: 314 cursos de licenciatura e mestrado integrado, 27% da oferta total, apresentam uma taxa de desemprego que é superior a esse valor. Já em 852 cursos (73% do total) o registo é inferior à média atual do País.
Há mesmo 68 cursos com desemprego zero entre todos os que concluíram a formação desde 2016. Neste ponto, sobressaem as licenciaturas de Medicina, Enfermagem e Educação Básica. Mas há também cursos de Teologia e Psicologia sem recém-diplomados inscritos nos centros de emprego. Toda a informação sobre 3800 cursos está disponível no portal Infocursos. Os dados mostram um crescimento do número de estudantes estrangeiros, que representavam já 11,8% dos alunos em 2018/2019, quando um ano antes eram 9,9%. Dos 304 086 alunos do Superior, 40 777 eram estrangeiros - no ano letivo anterior os estudantes internacionais eram 33 366. Ou seja, em apenas um ano aumentou em mais de sete mil o número de alunos estrangeiros. O portal revela também os cursos com melhor percentil de entrada, em que a maioria dos alunos consegue melhores notas do que quem realizou os mesmos exames. Nos três primeiros lugares estão Engenharia Física Tecnológica e Engenharia Aeroespacial, na Universidade de Lisboa, e Direito na Universidade do Porto.n
HÁ 68 CURSOS COM DESEMPREGO ZERO ENTRE OS RECÉM-DIPLOMADOS