“Vai ser estranho não ver o público”
REGRESSO Cantora regressa hoje aos palcos depois de 4 meses parada
Crom 62 anos de carreira, o mais natural era Simone de Oliveira já ter visto de tudo um pouco, mas como diz a própria “por esta é que ninguém esperava: um vírus que invadiu a nossa vida sem bater à porta, que nos alterou os hábitos e fez parar o País”.
Por conta da quarentena, também a cantora teve, à semelhança de muitos colegas de profissão, de parar da trabalhar uma vez que as salas de espetáculos foram das primeiras a fechar. Agora, mais de quatro meses depois, Simone de Oliveira regressa esta noite aos palcos com um concerto no Teatro Tivoli, em Lisboa, todo ele envolto em características únicas e inéditas. O espaço estará a metade da sua lotação e todos terão que cumprir medidas de seguranças e de etiqueta respiratória nunca antes vistas numa sala de espetáculo. “Vai ser muito estranho, por exemplo, não poder ver o rosto do público que vai estar à minha frente porque vão estar todos de máscara”, desabafa. “Mas esta é a nova realidade e é preciso respeitar sem criticar. É também fundamental não entrarmos em pânicos e manter a serenidade porque a partir de agora é assim que as coisas vão funcionar não se sabe até quando”, diz a cantora de 82 anos que confessa que também tem os seus “medos” e que por causa deles passou setenta dias isolada. “Mandei a minha empregada para casa e quanto às compras era o meu filho que me as trazia.” No concerto desta noite conta com FF, Sissi Martins, Ruben Madureira e António Zambujo.n