Correio da Manhã Weekend

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ssim que se aproximou para lhe dar um beijinho, o buldogue francês mordeu a orelha do nutricioni­sta Tomás Barbosa, o que facilitou bastante a escolha do nome. “Ficou Tyson, por causa do Mike Tyson [que em 1997 arrancou a orelha de um adversário durante um combate de boxe]”. “Sempre tive buldogues franceses mesmo antes de ser moda. Fui buscar o Tyson a uma criadora porque o Jim, o buldogue que já morava aqui em casa, tinha muitos problemas de saúde e achámos por bem que tivesse um irmãozinho”, conta o administra­dor da Clínica do Tempo. Jim, a quem só tinham dado seis meses de vida e que salvou do abate, viveu dois anos.

“Desde que o Jim morreu que o Tyson dorme comigo no quarto. Ficou umas semanas depressivo, fazia chichi em todo o lado e teve duas torções gástricas”, recorda Tomás sobre esse período difícil. Ao melhor amigo não poupa elogios: “É o cão mais fiel do mundo - é um pacholas, comilão e brincalhão. Adora dormir, mas está sempre pronto para a brincadeir­a e adora pessoas. É a minha sombra, faz tudo comigo.” Também se dá bem com felinos e é comum vê-lo na farra com o gato do vizinho. “Não consigo viver sem cães, é completame­nte diferente uma casa com um cão e sem um cão. Quando chegamos a casa, cansados do trabalho, eles recebem-nos com uma alegria incrível.”

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