Correio da Manhã Weekend

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minha ex-mulher pediu a guarda completa do meu filho depois de um ano de guarda partilhada. Foi como uma bomba que me caiu em cima, ela nunca me tinha falado disto. Eu a ouvi-la e as lágrimas a correrem-me. O juiz perguntou porquê e ela disse que eu não tinha condições porque morava num T0. Eu respondi: O meu filho não precisa que eu more num T2, precisa de tempo, carinho e conforto.” Ricardo não é nome fictício, mas vamos deixar fora do texto o apelido deste fotógrafo de profissão que se separou da mulher quando o único filho tinha 3 anos e meio. Encontrámo-lo porque ele pediu ajuda à Associação Portuguesa para a Igualdade Parental e os Direitos dos Filhos, a mesma organizaçã­o que no último dia de setembro esperava ouvir o parlamento decidir que a residência alternada (os filhos dos casais separados estarem tanto tempo com a mãe como com o pai) fosse consagrada como solução preferenci­al.

“O que aconteceu foi que o PS e o

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