Bloco e PCP aumentam pressão sobre Governo
MARCELO da República acredita que “há condições para fechar o OE e tê-lo aprovado”
Amenos de duas semanas da votação na generalidade da proposta do Orçamento do Estado (OE) para 2021, BE e PCP aumentam a pressão sobre o Executivo. “A bola está do lado do Governo”, afirma ao CM o líder parlamentar comunista, João Oliveira. “Se as nossas principais exigências não forem atendidas dificilmente viabilizaremos”,alerta fonte bloquista.
As negociações com os ex-parceiros da geringonça serão retomadas na próxima semana. “Para já não há novidades, o Governo não mostrou abertura para reivindicações essenciais como o aumento extra de 10 euros das pensões mais baixas já em janeiro, ou o alargamento do subsídio de risco a todos os serviços essenciais”, vinca João Oliveira. “Se o Governo deixar o OE como está então aproxima-se da geometria do Orçamento Suplementar”, ou seja, o PCP vota contra, avisa o deputado do PCP. Do lado do BE, há quatro linhas vermelhas: proibição dos despedimentos, alargamento do apoio social extraordinário, SNS e impedir dinheiro público no Novo Banco. O PS confirma que estas “exigências não estão cumpridas, considerando que “as negociações com PCP estão mais estáveis”.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, está confiante: “Há condições para fechar o OE e tê-lo aprovado”.n