COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA ACERTOU PROPOSTAS PARA REFORÇAR COOPERAÇÃO ECONÓMICA.
LUSOFONIA r Mobilidade de cidadãos nos nove países da comunidade foi aprovada em Luanda
Aassinatura de um acordo de mobilidade, a aposta no reforço da cooperação económica e empresarial e um alerta deixado à Guiné Equatorial, país onde continua a vigorar a pena de morte, marcaram o encerramento da 13ª cimeira de chefes de Estado e de governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que ontem terminou em Luanda.
No final do encontro que juntou os líderes políticos dos nove países da CPLP, o primeiro-ministro, António Costa, considerou que o acordo de mobilidade “vai mudar tudo na vida das pessoas”, porque inverte o atual princípio da autorização pela emissão de visto para o da liberdade da circulação, e admitiu que a sua ratificação no Parlamento português possa ocorrer em setembro.
Angola, que ontem iniciou o seu mandato de dois anos na presidência da CPLP, anunciou já o objetivo de criar um banco de investimento comum, ideia que, admitiu o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, pode avançar se houver investimentos significativos de várias partes.
Quanto à Guiné Equatorial, além do fim da pena de morte com que se comprometeu e ainda não cumpriu, mereceu também um reparo por parte do Chefe de Estado português, que apontou para a necessidade de aquele país adotar os valores da CPLP, centrados no “Estado de direito, na democracia e nos direitos humanos”.