Joaquim Agostinho imortalizado em museu
ESPÓLIO r Bicicleta com a qual o ciclista deu a queda fatal a 10 de maio de 1984 será uma das peças em exposição ORÇAMENTO r Espaço resulta de um investimento de cerca de 600 mil euros
Mais de oito anos depois de a Câmara Municipal de Torres Vedras ter iniciado a recolha de espólio sobre Joaquim Agostinho, o museu dedicado ao desportista vaifinalmente ser inaugurado. O Museu Joaquim Agostinho abre portas a 5 de agosto, dia em que arranca a primeira etapa da Volta a Portugal, precisamente em Torres Vedras, a terra natal do ciclista.
Para ver no museu estarão os mais variados objetos, alguns cedidos por família e amigos, entre os quais galhardetes, camisolas, fotografias, medalhas
CICLISTA MORREU A 10 DE MAIO DE 1984 DEPOIS DE UMA VIOLENTA QUEDA
e até ferramentas. Em exposição estará também a bicicleta com a qual Joaquim Agostinho sofreu a queda que lhe causou a morte, a 10 de maio de 1984 (uma fratura craniana acabaria por se revelar fatal).
O espaço inclui ainda um espaço para exposições temporárias e permanentes, não só com informação e espólio de Joaquim Agostinho, mas também de outros ciclistas do concelho, como João Roque, Joaquim Gomes ou Marco Chagas. O museu situa-se no antigo refeitório da Casa Hipólito, edifício adquirido pela autarquia, que efetuou obras de reabilitação num investimento de cerca de 600 mil euros.
Joaquim Agostinho nasceu a 7 de abril de 1943 e morreu a 10 maio de 1984, aos 41 anos, na sequência de uma queda durante a Volta ao Algarve, quando um cão se atravessou no seu caminho. O ciclista foi várias vezes camisola-amarela na Volta a Portugal. Em 1972 foi quinto na Volta a Suíça e, nos anos de 1978 e 1979, conseguiu o terceiro lugar na Volta a França.n