CHAMAS DEIXAM RASTO DE DESTRUIÇÃO
DRAMA NO ALGARVE
Cerca de 30 pessoas tiveram de ser ontem retiradas de casa – 12 delas de um lar de idosos não licenciado no Sítio da Pereira, em Portimão – devido ao incêndio de grandes dimensões que começou a lavrar no concelho de Monchique e que rapidamente se dirigiu para Sul. Pelo caminho, as chamas deixaram um rasto de destruição: para lá do mato, arderam automóveis e anexos com material agrícola.
Além dos idosos retirados do lar, também foram retiradas pessoas de “duas ou três casas” no Sítio do Pereiro, segundo Richard
Marques, comandante Operacional Distrital do Algarve. Também foram retiradas pessoas de habitações nas localidades de Vidigal Velho, Alcalar e Arão, para onde as chamas estavam a dirigir-se.
O fogo começou no concelho de Monchique, por volta das 13h30, mas depressa passou para o concelho de Portimão. O forte vento de noroeste foi responsável pela rápida progressão das chamas, que destruíram vários anexos em terrenos agrícolas, automóveis e algumas plantações, mas não havia registo de que alguma habitação tenha sido destruída.
No terreno, para tentar parar este incêndio que contava com duas frentes de fogo, estiveram mais de 350 operacionais, apoiados por 115 veículos, que se vão manter durante o dia de hoje no terreno. Nove meios aéreos também estiveram empenhados durante várias horas.
O fumo deste primeiro incêndio de grande magnitude no Algarve chegou a ser visto em localidades a dezenas de quilómetros de distância.n
MAIS DE 350 BOMBEIROS ESTIVERAM NO TERRENO COM NOVE MEIOS AÉREOS