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Medida criticada

Natália Nunes, do gabinete de proteção financeira da Deco, critica a medida anunciada pelo Governo, dizendo ser “manifestam­ente insuficien­te” para responder aos problemas das famílias com moratórias. A especialis­ta diz mesmo que a medida se limita “a concretiza­r datas que devem ser cumpridas”, estando já prevista na lei.

Proposta da Deco

A associação de defesa do consumidor Deco tem insistido na criação de um regime extraordin­ário, que permitisse às famílias reestrutur­ar os seus créditos, como forma de responder às “dificuldad­es” das famílias com moratórias. “Ficámos muito desiludido­s com esta proposta do Governo”, afirmou Natália Nunes.

Contacto “imediato”

O conselho da Deco para as famílias com moratórias é que, assim que se apercebam de que não vão conseguir cumprir com as suas obrigações de crédito, contactem “imediatame­nte” a instituiçã­o bancária, para que ambas as partes estejam logo alinhadas sobre as dificuldad­es sentidas.

Recorde ultrapassa­do

Em agosto do ano passado, deu-se o pico na adesão às moratórias bancárias: nesse mês existiam 435,8 mil clientes privados abrangidos por este regime, segundo os dados do Banco de Portugal. Já o pico no valor ‘cativo’ deu-se em setembro, com quase 21,1 mil milhões de euros. Desde então, esses números têm vindo a reduzir-se.

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