Correio da Manhã Weekend

“ESTOU FOCADA EM SALTAR MUITO”

CONFIANÇA r Saltadora do Sporting acredita que pode melhorar o sexto lugar obtido no Rio de Janeiro em 2016

- MÁRIO FIGUEIREDO

Estou focada em saltar muito. É a oportunida­de de bater o recorde nacional.” Foi assim que Patrícia Mamona abordou a qualificaç­ão para a final do triplo salto (domingo, 12h15), depois de ter necessitad­o de apenas um ensaio para conseguir o apuramento para a prova das medalhas (14,54 metros).

A saltadora portuguesa, de 32 anos, cumpriu com sucesso os 14,40, marca que garantia o apuramento direto. Bastou um pulo para atingir o objetivo. “Estou muito feliz. Esta qualificaç­ão foi fruto de alguma experiênci­a. Se há uma coisa que me deixa nervosa são as qualificaç­ões, porque temos tendência a querer estar nas duas primeiras, mas quando a marca de qualificaç­ão é 14,40 e sabes que tens aquilo nos pés, é uma questão de saltar muito”, explicou.

A campeã europeia em pista coberta em 2021, e ao ar livre em 2016, ajustou “mesmo no fim” e sai “feliz e já a pensar na recuperaçã­o”, porque “esta final olímpica vai ser dura. Quando vou para uma final, vou para dar tudo. Não penso em marcas, penso em dar o meu melhor. A marca é consequênc­ia disso. (...) Esta é a oportunida­de ideal para melhorar o meu recorde nacional [14,66 metros]”, declarou a portuguesa que fez a quarta melhor marca da qualificaç­ão. A melhor foi da venezuelan­a Yulimar Rojas com 14,77 metros.

A saltadora do Sporting cumpre a terceira presença olímpica, depois do sexto lugar no Rio 2016 e do 13º posto em Londres 2012.

Já Evelise Veiga falhou o apuramento no triplo ao realizar 13,93; 13,63 e 13,57 metros. A última atleta a qualificar-se para a final (12) obteve 14,20 metros.n

PORTUGUESA BATEU O RECORDE COM 14,66 M NO INÍCIO DESTE MÊS

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