Correio da Manhã Weekend

Descem para 33 os cursos que têm desemprego zero

DADOS r No ano passado eram 68, mas este ano são menos de metade as licenciatu­ras em que todos os recém-diplomados estão no mercado de trabalho PANDEMIA r Formação em saúde é a área de destaque enquanto o turismo saiu prejudicad­o

- ANA MARIA RIBEIRO

Há 33 cursos com taxa de desemprego zero entre os que concluíram a formação superior desde 2016. É menos de metade do ano passado, quando 68 cursos tinham taxa de desemprego zero entre os recém-formados.

De acordo com os dados disponibil­izados no portal Infocursos (http://infocursos.pt/), há ainda 64 cursos cuja taxa de desemprega­dos é inferior a 1%. No outro lado da balança, o número de cursos com mais de 10% de desemprega­dos subiu de 56 para 164.

Sem surpresa, num ano marcado pela pandemia, entre os 33

ENFERMAGEM E MEDICINA FACILITAM ENTRADA NO MERCADO DE TRABALHO

cursos sem desemprega­dos entre os que se formaram no ano letivo de 2019/2020, dez são licenciatu­ras de Enfermagem. Seis eram engenharia­s. Com menos de 1% de desemprega­dos surgem licenciatu­ras e mestrados integrados também na área de Enfermagem (16) e seis cursos de Medicina. Com o desempenho mais expressivo surge o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universida­de do Porto, que formou 742 alunos em Medicina – e todos têm emprego.

Do lado oposto da tabela, com taxas de desemprego mais elevadas, surge Turismo (20 cursos), Ciências da Comunicaçã­o (12 cursos) e Arquitetur­a (5 cursos). Mais de 23% dos alunos formados em Turismo pela Universida­de Lusófona estão inscritos no Centro de Emprego.n

Entre os 33 cursos

TAXAS DE DESEMPREGO DE RECÉM-DIPLOMADOS

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sem desemprega­dos, dez são licenciatu­ras em Enfermagem
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