Correio da Manhã Weekend

OBRA-PRIMA DE POTE

1.ª PARTE r Grande jogo. Entrou melhor o Sp. Braga e abriu o marcador. O leão respondeu e faturou duas vezes 2.ª PARTE r A partida foi menos vistosa, com a equipa de Amorim a não deixar a de Carvalhal criar perigo

- OCTÁVIO LOPES JORNALISTA

Uma obra-prima de Pedro Gonçalves, Pote, resolveu ontem o jogo em que o Sporting venceu (2-1) o Sp. Braga e conquistou a 9ª Supertaça da sua história. Um triunfo que se aceita, dado que a equipa de Rúben Amorim foi quase sempre mais perigosa do que a de Carlos Carvalhal

Os guerreiros, contudo, começaram melhor. Dominaram. Não deixaram jogar o adversário, e só não marcaram logo aos 9’ porque Abel Ruiz, na área, atirou ao lado um passe de ‘morte’ de Ricardo Horta. O leão, tímido, respondeu num remate de Pote, para defesa apertada de Matheus.

Na segunda ameaça do Sp. Braga, golo. Ricardo Horta picou para Fransérgio. Gonçalo Inácio ficou a ver, foi à queima e ficou fora do lance. Fransérgio, em posição frontal, rematou rasteiro. A bola foi ao poste direito e resvalou para dentro da baliza de Adán. Tinham passado vinte minutos. Depois, o Sporting recompôs-se, sobretudo no meio-campo, em que os passes passaram a ser mais eficazes, alguns deles verticais a criar muito perigo. O ataque continuado do Sporting deu frutos no minuto 29. Grande passe de Nuno Mendes entre os centrais minhotos para Jovane correr solto para a área e disparar rasteiro, sem hipóteses para Matheus. Quatro minutos depois, nova grande jogada. Matheus Nunes soltou para Nuno Mendes ir à linha de fundo centrar para Pote rematar e... magnífica intervençã­o de Matheus. No minuto 43, a obra-prima da noite. Matheus Nunes recebeu um passe de Palhinha, meteu logo, por alto, em Pote que, de trivela, fez o 2-1. Um golão em qualquer parte do Mundo. Minutos depois acabava uma primeira parte espetacula­r. Com grande futebol.

Após o intervalo, a partida foi intensa, mas menos vistosa. O Sp. Braga voltou a ser a formação que criou o primeiro sinal de perigo, mas Coates, num soberbo corte, tirou o pão da boca a

SPORTING FOI QUASE SEMPRE MAIS PERIGOSO DO QUE O SP. BRAGA

Ricardo Horta. Passado este lance, não mais os arsenalist­as voltaram a apoquentar o extremo reduto leonino. O Sporting, por seu lado, entretinha-se a deixar correr o tempo, embora nunca descurasse o contragolp­e ou jogadas bem delineadas que provocavam o pânico da defesa adversária. O resultado, aliás, só não foi mais volumoso porque Matheus brilhou num remate de Pote; Sequeira cortou ‘in extremis’ um remate para golo de Pote; e novamente Pote a rematar ao lado numa jogada em que o guarda-redes bracarense não estava na baliza.n

Pedro Gonçalves

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