AMANTE DE ROSA NA ALA DOS VIOLADORES
FECHADO 22 HORAS POR DIA COME NA CELA. Pode ver televisão, ouvir rádio e ler jornais
Os dias de António Joaquim na prisão de Lisboa são agora passados numa ala destinada a criminosos sexuais, que precisam de uma vigilância mais intensa. O amante de Rosa Grilo, que desde 19 de junho está na cadeia da capital a cumprir os 25 anos de prisão a que foi condenado no processo do homicídio do triatleta Luís Grilo, foi transferido para a Ala D da referida prisão. Está numa cela individual, onde passa 22 horas do dia fechado.
O espaço prisional onde o amante de Rosa Grilo se encontra é dos mais pequenos da cadeia de Lisboa (que conta com cerca de 800 reclusos). Tem apenas 70 celas individuais, praticamente todas ocupadas por condenados a pesadas penas, no âmbito de crimes como violação, abusos sexuais, ou abusos sexuais de menores.
António Joaquim está no primeiro piso da ala, onde existem 27 celas. Nos primeiros dias de julho, após terminar a quarentena obrigatória de prevenção à Covid-19 - tendo estado fechado numa cela, sem direito a visitas e sem ‘mordomias’ como televisão, rádio ou até livros e jornais para ler –, António Joaquim iniciou um novo período de reclusão. Ao que o CM apurou, o funcionário judicial tem direito a duas horas de recreio diárias, que são gozadas numa semana de manhã, e na seguinte à tarde.
As refeições continuam a ser feitas na cela, mas a grande diferença em relação ao período em que teve de cumprir confinamento é mesmo o direito a visitas. Em praticamente um mês de permanência na Ala D da prisão de Lisboa, António Joaquim já recebeu a visita da ex-mulher, da mãe, dos filhos, e também do irmão. O advogado que o defende, Ricardo Serrano Vieira, também já se deslocou à prisão de Lisboa para o visitar.
AMANTE DE ROSA GRILO TEM DUAS HORAS DE RECREIO DIÁRIAS
ANTÓNIO JOAQUIM PODE VER TELEVISÃO E OUVIR RÁDIO NA CELA DA PRISÃO
Sabe o CM que este facto está a ter efeito no ânimo do amante de Rosa Grilo, que é agora mais elevado. Sem qualquer contacto com a população prisional em reclusão no resto da prisão de Lisboa, António Joaquim cinge-se ao convívio com reclusos que estão altamente vigiados pelos guardas prisionais. Por enquanto, o funcionário judicial ainda não tem acesso a atividades de trabalho. Nas 22 horas em que se encontra fechado na sua cela, pode ver televisão, ouvir rádio, ler e escrever.n