Propaganda e realidade
Os Jogos Olímpicos não têm corrido bem para a nossa extrema-esquerda. Jorge Fonseca, no judo, inaugurou as hostilidades. ‘Ouve lá, ó preto, vais superar o cancro e serás o maior.’ Assim falou o dr. Passarinho – e o Jorge, agora com o bronze, sonha com o ouro em Paris.
Seguiu-se Patrícia Mamona: prata no triplo salto e um agradecimento sentido à nação que a apoiou. ‘Somos pequenos mas somos grandes’,
OS JOGOS OLÍMPICOS NÃO TÊM CORRIDO BEM À EXTREMA-ESQUERDA
afirmou a vice-campeã olímpica, sem prestar vassalagem à indústria do ressentimento.
Para coroar o processo, temos Jorge Pichardo, ouro em Pequim, que não apenas se declara um orgulhoso português como condena a ditadura cubana, de onde fugiu.
Por outras palavras: o sr. Mamadou Ba bem se esforça por semear no país as guerras culturais que existem em outras latitudes. Mas, na hora da verdade, parece que as ‘vítimas’ do ‘racismo sistémico’ sabem distinguir a propaganda da realidade.n