Correio da Manhã Weekend

Regresso do público dá vida ao futebol

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Oregresso do público às bancadas marca o arranque da Liga 2021/22. Ontem à noite, no Estádio José Alvalade, casa do campeão nacional, foi dado o pontapé de saída para a longa maratona futebolíst­ica que termina no dia 15 de maio do próximo ano. E a presença de adeptos no apoio às equipas (como já se tinha visto na Supertaça) simboliza, também, um passo em frente no retorno à normalidad­e que se deseja. No desporto, mas acima de tudo na sociedade, na vida do dia a dia. A crise pandémica sublimou a ideia de que o futebol sem gente a vê-lo ao vivo pode acontecer. Mas definitiva­mente não é a mesma coisa. Como qualquer outro espetáculo, o futebol de alta competição só faz sentido e só tem razão de ser enquanto bem de consumo. Pagam-se milhões pela

JOGADORES PODIAM APLAUDIR QUEM LHES GARANTE

O SUSTENTO

aquisição de craques ou pelo ordenado dos mesmos, porque há quem lhes queira bater palmas. Quando tudo isto acabar, será altura de se fazer um amplo debate sobre o respeito que o público merece, agora que se viu a falta que ele faz. Não seria até mal lembrado a quem de direito pedir aos jogadores para aplaudirem, antes ou depois dos jogos, quem lhes garante o sustento.

Passando para dentro do campo, a competição promete. Na linha de partida perfilam-se os três habituais candidatos ao título. Com essa expectativ­a de ver como lida o Sporting de Rúben Amorim, ao longo da época, com dois novos fatores em relação à temporada passada: a garantia de presença, pelo menos até dezembro, nas provas europeias, e o regresso de público aos estádios. Que apoia, mas também exige.n

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