Mundo infantil
No mundo dos adultos, a decisão de fumar ou não fumar devia ser uma escolha individual. De igual forma, aceitar ou não aceitar uma clientela fumadora seria prerrogativa exclusiva dos proprietários de restaurantes, bares ou discotecas. Quem não gostasse do ambiente que rumasse para outras paragens.
O mundo, hoje, é das crianças. O que permite ao Estado, na figura de
HOJE, O ESTADO DETERMINA COMO DEVEMOS VIVER
E MORRER
‘baby-sitter’ eterno, determinar como devemos viver e até morrer. É isso que explica a intenção de abolir o tabaco de bares e restaurantes, exceto em espaços generosos e com mil e uma adaptações.
Confrontados com o facto, os empresários dizem que não têm capacidade financeira para mais obras. Mas tratam logo de acrescentar que até concordam com o espírito da medida.
Anos e anos de lavagem cerebral (e iliberal) tinham de dar nisto: bestas de carga que apenas lamentam não ter dinheiro para o chicote.n