VELOCIDADE EXCESSIVA EM DIA DE CHUVA
CM REVELA CONCLUSÕES DO INQUÉRITO DA GNR E PERÍCIAS DA PJ
Ainvestigação e interrogatórios da GNR e as perícias do Laboratório de Polícia Científica, da Polícia Judiciária, às centralinas (cérebros eletrónicos) das viaturas envolvidas no acidente que a 5 de dezembro do ano passado resultou na morte de Sara, de 21 anos, filha do músico Tony Carreira, apontam, apurou o CM junto de fontes policiais, para que o jipe em que a jovem seguia viajasse a uma velocidade excessiva relativamente às condições da via e da meteorologia: no momento chovia torrencialmente naquele troço da A1 junto a Santarém.
O CM sabe que é essa ponderação que o Ministério Público, que recebeu esta semana o relatório da GNR, que por sua vez tem há três semanas os resultados das perícias da PJ, está a realizar neste momento. Para avançar criminalmente, os magistrados não estão amarrados ao facto de ter havido ou não excesso de velocidade em relação ao máximo permitido (120 km/h). Na ponderação para eventual acusação por crimes rodoviários - como homicídio por negligência - tem igual peso se os condutores (e não apenas Ivo Lucas, que guiava o carro da namorada, Sara Carreira) iam a uma velocidade desadequada às condições (embora próximo do limite). Às 18h35, hora do acidente, era noite, chovia torrencialmente, o piso estava muito escorregadio, a visibilidade estava reduzida e havia viaturas acidentadas na estrada. Estas circunstâncias foram confirmadas pelas testemunhas ouvidas pelo inquérito.n
JUDICIÁRIA FEZ PERÍCIAS ÀS CENTRALINAS
DOS CARROS ENVOLVIDOS