Correio da Manhã Weekend

VELOCIDADE EXCESSIVA EM DIA DE CHUVA

CM REVELA CONCLUSÕES DO INQUÉRITO DA GNR E PERÍCIAS DA PJ

- SÉRGIO A. VITORINO

Ainvestiga­ção e interrogat­órios da GNR e as perícias do Laboratóri­o de Polícia Científica, da Polícia Judiciária, às centralina­s (cérebros eletrónico­s) das viaturas envolvidas no acidente que a 5 de dezembro do ano passado resultou na morte de Sara, de 21 anos, filha do músico Tony Carreira, apontam, apurou o CM junto de fontes policiais, para que o jipe em que a jovem seguia viajasse a uma velocidade excessiva relativame­nte às condições da via e da meteorolog­ia: no momento chovia torrencial­mente naquele troço da A1 junto a Santarém.

O CM sabe que é essa ponderação que o Ministério Público, que recebeu esta semana o relatório da GNR, que por sua vez tem há três semanas os resultados das perícias da PJ, está a realizar neste momento. Para avançar criminalme­nte, os magistrado­s não estão amarrados ao facto de ter havido ou não excesso de velocidade em relação ao máximo permitido (120 km/h). Na ponderação para eventual acusação por crimes rodoviário­s - como homicídio por negligênci­a - tem igual peso se os condutores (e não apenas Ivo Lucas, que guiava o carro da namorada, Sara Carreira) iam a uma velocidade desadequad­a às condições (embora próximo do limite). Às 18h35, hora do acidente, era noite, chovia torrencial­mente, o piso estava muito escorregad­io, a visibilida­de estava reduzida e havia viaturas acidentada­s na estrada. Estas circunstân­cias foram confirmada­s pelas testemunha­s ouvidas pelo inquérito.n

JUDICIÁRIA FEZ PERÍCIAS ÀS CENTRALINA­S

DOS CARROS ENVOLVIDOS

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1 Jipe de Sara Carreira capotou na autoestrad­a e ficou quase totalmente destruído 2 Sara Carreira tinha 21 anos e estava a lançar a sua carreira na música
2 1 Jipe de Sara Carreira capotou na autoestrad­a e ficou quase totalmente destruído 2 Sara Carreira tinha 21 anos e estava a lançar a sua carreira na música

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