Correio da Manhã Weekend

Batalha decisiva foi há 636 anos

ALJUBARROT­A → Data foi ontem assinalada com uma cerimónia militar

- SÓNIA DIAS

Foi uma batalha decisiva para assegurar a independên­cia do País face a Castela e decorreu na tarde de 14 de agosto de 1385, no Chão da Feira, na zona de Aljubarrot­a, fez ontem 636 anos. De um lado estavam sete mil portuguese­s e algumas centenas de britânicos e, do outro, cerca de 40 mil espanhóis e franceses. A posição escolhida por Nuno Álvares Pereira, Condestáve­l de D. João I, as defesas e o tipo de armamento que se posicionav­a no campo de batalha decidiram a vitória para o lado português, e uma derrota pesada para o inimigo.

Após dois anos de confrontos, a vitória foi tão esmagadora que assegurou a D. João I a continuida­de no trono português. É neste contexto que nasceu a lenda da Padeira de Aljubarrot­a. Brites de Almeida tornou-se uma heroína nacional por ter matado, com a sua pá de padeira, sete castelhano­s que se esconderam no seu forno.

Ontem, a celebração da efeméride foi assinalada com uma cerimónia militar junto ao monumento evocativo da batalha, no Campo de São Jorge, em Porto de Mós. A celebração foi presidida pelo diretor da Direção de História e Cultura Militar, major-general Aníbal Alves Flambó, contando ainda com as presenças do presidente da Câmara de Porto de Mós, Jorge Vala, e do presidente da Fundação da Batalha de Aljubarrot­a, Alexandre Patrício Gouveia. O momento incluiu uma missa campal, celebrada pelo tenente-coronel capelão Luís Morouço Almeida Ferreira, e uma cerimónia de homenagem aos militares mortos.n

CERIMÓNIA CONTOU COM MISSA E HOMENAGEM AOS MILITARES MORTOS

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Cerimónia dos 636 anos da Batalha de Aljubarrot­a junto ao monumento evocativo da batalha, em Porto de Mós

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