Correio da Manhã Weekend

LEÃO TRIUNFA NA PEDREIRA

Rúben Amorim transformo­u um estádio inóspito num local de festa leonina. E vão cinco vitórias consecutiv­as sobre Carlos Carvalhal Tal como na Supertaça, Jovane e Pote marcaram os golos. Matheus Reis entrou e foi expulso. Ruiz reduziu e Adán segurou o tri

- SÉRGIO PEREIRA CARDOSO JORNALISTA

OSporting voltou a ser feliz no lugar onde deu o passo decisivo para o título da época passada. Rúben Amorim parece ter transforma­do um estádio tradiciona­lmente inóspito para uma casa de sorrisos leoninos. Tal como na Supertaça, Jovane e Potevoltar­am a marcar. Só que Matheus Reis entrou a tempo de ser expulso e Ruiz devolveu a esperança minhota num 1-2 que Adán segurou até final.

Foram tantos os encontros nas últimas duas épocas que só mesmo uma baixa de última hora para causar surpresa: Ricardo Horta, por motivos físicos, ficou de fora das contas de Carvalhal. Contas essas que se fazem em 3x4x3, a espelho da tática visitante, o que pode ajudar a explicar o encaixe dos primeiros 30 minutos, com virilidade e entrega nos níveis máximos, mas remates à baliza nos mínimos. Literalmen­te. Zero.

Um cabeceamen­to de Coates ao lado (32’) e um par de tentativas tímidas de Lucas Piazón (38’) para Adán foram anúncios de que os espaços começavam a aparecer. E quando surgiu a oportunida­de, o leão foi mortífero: um corte da defesa bracarense levou a bola a Esgaio, que, num gesto técnico perfeito, dominou a bola e cruzou ao segundo poste. Jovane mergulhou de cabeça para o 0-1.

Festejos no relvado, na bancada também, com direito a confusão nos camarotes. Já nos descontos, o Sp. Braga teve hipótese de empatar - Fábio Martins rematou de letra, mas o adorno não teve lucro.

Se o final da primeira parte já não tinha sido mau, o início da segunda ainda foi melhor para o Sporting. Um livre de Jovane levou a bola à cabeça de Inácio, mas o central falhou o alvo. Quem não falhou, e na verdade poucas vezes falha, foi Pedro Gonçalves. Palhinha, Matheus, o próprio Pote, Paulinho e Jovane

PRESSING FINAL MINHOTO NÃO CHEGOU. ROGER, DE 15 ANOS, BATEU UM RECORDE

desenharam um lindíssimo lance finalizado pelo melhor marcador da época transata.

Rúben Amorim sorriu e quis corrigir a única debilidade que via, no lado esquerdo. Mas Matheus Reis entrou e levou dois amarelos. O Sp. Braga apertou na reta final - entrou Roger, de 15 anos, o mais novo de sempre na Liga - e apareceu em grande Adán, que só não conseguiu segurar o cabeceamen­to de Abel Ruiz. O pressing fortíssimo dos minhotos já não evitou a festa dos pupilos de Rúben, que venceu pela quinta vez seguida a antiga equipa.

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Jovane Cabral controla a bola perante a pressão de Tormena
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