Estado contrata mais turmas a privados
COLÉGIOS rA mento de cinco turmas face ao ano passado, que vão custar mais de 16 M € por ano PAÍS r Centro e distrito de Lisboa são as regiões onde há mais áreas geográficas carenciadas
Pela primeira vez desde que começou a cortar nos contratos de associação, o Estado vai aumentar a contratação de turmas aos privados: passa das 196 do ano passado para 201. Ainda assim, muito longe das 1684 turmas em 2015-16, quando o custo anual com os contratos de associação era superior a 135 milhões de euros.
Os contratos, que têm a duração de três anos letivos, de 2021 a 2024, para garantir a conclusão do respetivo ciclo de ensino pelas turmas abrangidas, são celebrados com 27 colégios, em especial na região Centro e no distrito de Lisboa. Ao todo, são 71 turmas do 2º ciclo, 83 do 3º ciclo e 47 do Secundário.
HÁ 6 ANOS HAVIA 1684 TURMAS CONTRATADAS. ESTE ANO SÃO 201
O Estado paga anualmente por cada turma em áreas geográficas carenciadas 80 500 euros – um valor que se mantém há vários anos –, ou seja, por ano estes contratos agora aprovados vão custar 16 180 500 euros aos contribuintes.
Por concelhos, Leiria é aquele que tem mais turmas contratadas (23, distribuídas por 5 colégios). Segue-se Ourém, que congrega 21 turmas em três escolas em Fátima, e Pombal, com 12 turmas. Mas é no distrito de Lisboa que estão as escolas com mais turmas ao abrigo dos contratos de associação: Externato João Alberto Faria, em Arruda dos Vinhos, com 22, Externato Penafirme, em Torres Vedras, com 21, Colégio Miramar, em Mafra, com 18, e Salesianos de Manique, em Cascais, com 14.