Correio da Manhã Weekend

Direitos

- SEGURANÇA INTERNA António Matos

Aonda de calor que colocou parte do país em risco elevado de incêndio levou o MAI a autorizar o DN da PSP e o CG da GNR a suspendere­m o gozo de férias ou folgas aos profission­ais destas Forças de Segurança. Nada de novo!

Tal restrição de direitos ocorre também aquando da realização de campeonato­s internacio­nais desportivo­s; manifestaç­ões de risco; cimeiras internacio­nais; visitas de Altas Entidades; etc, etc.

E esta compressão ou supressão de direitos verifica-se no regular exercício do Estado de Direito (para além das estatutari­amente previstas).

DIFERENÇA SALARIAL ASSENTA NUM

BACOCO (PRE)CONCEITO

Acresce que, quando o terrorismo assolou a Europa, foram também estes os (únicos) profission­ais que avançaram para locais estratégic­os e de risco, assegurand­o ininterrup­tamente a segurança e mobilidade de todos os cidadãos!

Daí que, tendo estas polícias integrais competênci­as de investigaç­ão, mas também valências fundamenta­is para a plenitude de um Estado de Direito (democrátic­o), as diferenças salariais entre as Forças e os Serviços de Segurança e, mais recentemen­te, o valor ridículo do subsídio de risco que se pretende atribuir àquelas, assenta, não em quaisquer princípios de justiça, mas apenas num bacoco e ultrapassa­do (pre)conceito!

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