CM RADICAL
Éa mais recente modalidade reconhecida pela Federação Internacional de Remo (FISA) e está na calha para entrar no programa dos Jogos Olímpicos. O remo de mar troca as habituais águas paradas por grandes emoções que decorrem de um formato em que não basta remar tecnicamente bem. As partidas e chegadas são dadas do areal em corrida e depois há um circuito de boias que é preciso contornar pelo lado certo. Saber ler o vento e as correntes e conseguir navegar com um rumo certeiro são atributos essenciais para o sucesso.
A praia da Torre, em Oeiras, foi palco de mais uma etapa do Circuito Nacional de Remo de Mar – nas variantes ‘Sprint’ (500 metros) e ‘Coastal’ (2000 metros). Esta competição serviu de preparação para o Campeonato do Mundo que se realiza em Portugal em outubro próximo, como explica Manuel Pita, da Federação Portuguesa de Remo: “Este foi um teste essencial para afinar a organização do Mundial, que vai reunir cerca de 2000 atletas de 30 países.”
Com um total de 130 participantes (juvenis, juniores, seniores e veteranos) de 17 clubes de todo o País, a prova de Oeiras mostrou algum equilíbrio de forças. A Associação Naval de Lisboa foi o clube que mais vezes subiu ao pódio, seguido do Clube Naval Infante Dom Henrique e da Associação Académica de Coimbra (em vitórias, a Naval Remo empatou com o SCC e a ANL). Este circuito continua amanhã com uma travessia em águas abertas entre Vila Praia de Âncora e Caminha.n
COMPETIÇÃO SERVIU DE PREPARAÇÃO PARA O CAMPEONATO DO MUNDO