Rasto de ADN trama violador cadastrado
CRIME r Fernando Tavares, de 37 anos, acabou detido pela Polícia Judiciária após deixar provas no quarto em que violou, agrediu e roubou mulher, de 66 TERROR r Vítima foi brutalmente atacada e procurou esconder-se debaixo da cama
Amulher, de 66 anos, abriu a porta de casa à confiança, em Chelas, Lisboa, na noite de quarta-feira, por pensar que se tratava dos sobrinhos que regressavam de férias. Mas do outro lado estava um violador perigoso. Fernando Tavares - cadastrado, de 37 anos, que o tribunal libertou após cumprir 14 dos 16 anos de pena a que foi condenado por crimes tão violentos como roubo ou violação - pontapeou a porta e deitou a vítima ao chão. A mulher foi empurrada com extrema violência para o quarto, enquanto o predador lhe rasgava a roupa. A única defesa que encontrou foi esconder-se debaixo da cama.
Enquanto a continuava a agredir, o predador sexual acabou por deixar um rasto de fluidos biológicos no chão do quarto. Os gritos de socorro da vítima levaram-no a fugir, não sem antes lhe roubar algum dinheiro e o telemóvel. O primeiro apoio à vítima foi dado por uma vizinha, que a confortou. Ambas tiveram a ideia de guardar as roupas rasgadas pelo violador. Só na manhã seguinte é que esta se deslocou à PSP da área de residência. Após cerca de cinco horas a responder a perguntas, a mulher foi encaminhada para inspetores da secção de crimes sexuais da Polícia Judiciária de Lisboa, que assumiram a competência de investigação.
Os necessários exames periciais à vítima foram feitos rapidamente e a chave que os inspetores precisaram para chegar ao criminoso foi encontrada no chão do quarto onde ocorreu a violação. O ADN de Fernando Tavares foi recolhido durante as perícias e, em cerca de seis horas, o predador sexual estava preso. O CM sabe que a sua primeira versão passou por alegar aos inspetores da Polícia Judiciária que só se deslocou à casa da mulher que violou por já ter habitado na mesma. No entanto, presente a tribunal, ficou em prisão preventiva.n
PREDADOR DISSE À PJ QUE SÓ FOI À CASA DA VÍTIMA POR JÁ ALI TER MORADO