“DISFUNÇÃO ERÉTIL NÃO É IGUAL EM TODOS”
CM – Sabe-se quantos casos de disfunção erétil existem no País?
Rui Sousa – Sabemos, por aproximação, que deverão andar à volta de meio milhão. Mas também há muita disfunção escondida.
– É uma questão que se coloca a todos os homens da mesma maneira?
– Não. As disfunções não são todas iguais. Uma coisa é dificuldade de obtenção de uma ereção com capacidade penetrante, outra um distúrbio ejaculatório, outra uma perturbação da libido, outra o disfuncionamento do casal.
– Já não há receio de tomar este tipo de medicação?
– Descobriu-se o Viagra por acaso, em laboratório, quando se estudava a hipertensão pulmonar. Rapidamente chegou-se à conclusão de que era contraindicado em doentes que tomavam, também, fármacos que se usam para a angina de peito. Criou-se o mito de que as pessoas podiam ter um enfarte se tomassem o medicamento. Não é verdade. Em mais de 20 anos de uso, não há relatos de efeitos graves deste tipo de medicação.n