Correio da Manhã Weekend

PORTUGAL: DETENÇÃO. UMA MULHER FOI PRESA PELA PSP POR SER SUSPEITA DA PRÁTICA DE CRIME DE BURLA QUALIFICAD­A.

IMOBILIÁRI­O r Enganou duas dezenas em cerca de 30 mil euros

- SÉRGIO A. VITORINO

Dizia aos clientes para não se preocupare­m. Ela tratava de todas as burocracia­s para a compra de casa. A mulher, de 57 anos, intitulava-se advogada e colaborou com várias imobiliári­as de Cascais. Pedia dinheiro em mão ou transferên­cias bancárias para as despesas e escrituras. Só que os processos nunca avançaram e as pessoas começaram a desconfiar. Sete clientes encurralar­am-na esta semana e denunciara­m-na à PSP. Terá feito perto de duas dezenas de lesados, em cerca de 30 mil euros. Foi constituíd­a arguida e será ouvida no Ministério Público.

Segundo apurou o CM junto de fonte policial, a burlona atuaria à revelia das imobiliári­as. Na terça-feira de manhã um

PEDIA DINHEIRO PARA AGILIZAR BUROCRACIA­S E ESCRITURAS DE CASAS

homem, de 41 anos, abordou um agente da PSP em Birre, Cascais, denunciand­o o esquema. Nesse dia, ele e outros seis lesados viram a mulher à porta de uma imobiliári­a e ela tentou fugir deles. As queixas que fizeram na esquadra, nas horas seguintes, deram a conhecer o esquema da burlona.

Colaborado­ra de várias imobiliári­as, onde deixou rasto de cerca de duas dezenas de vítimas, a quem “intitulava ser advogada”, afirma a PSP, a mulher mostrava-se sempre “muito disponível”. Além do dinheiro para despesas menores, recebia o sinal monetário para a compra dos imóveis.

Há duas vítimas lesadas em perto de 10 mil euros. As outras em valores entre os 3000 e os 7500 euros. As escrituras que ela era paga para agilizar nunca chegaram a acontecer. E as vítimas nunca tomaram posse das habitações com que sonhavam.

Às vítimas, a burlona dizia para terem paciência, que havia complicaçõ­es. “Arranjava sempre desculpas para não devolver o dinheiro recebido”, acrescenta fonte policial. As autoridade­s acreditam que a mulher fazia das burlas o seu modo de vida e sustento.n

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Autoridade­s acreditam que a mulher fazia das burlas o seu modo de vida

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