PORTUGAL: DETENÇÃO. UMA MULHER FOI PRESA PELA PSP POR SER SUSPEITA DA PRÁTICA DE CRIME DE BURLA QUALIFICADA.
IMOBILIÁRIO r Enganou duas dezenas em cerca de 30 mil euros
Dizia aos clientes para não se preocuparem. Ela tratava de todas as burocracias para a compra de casa. A mulher, de 57 anos, intitulava-se advogada e colaborou com várias imobiliárias de Cascais. Pedia dinheiro em mão ou transferências bancárias para as despesas e escrituras. Só que os processos nunca avançaram e as pessoas começaram a desconfiar. Sete clientes encurralaram-na esta semana e denunciaram-na à PSP. Terá feito perto de duas dezenas de lesados, em cerca de 30 mil euros. Foi constituída arguida e será ouvida no Ministério Público.
Segundo apurou o CM junto de fonte policial, a burlona atuaria à revelia das imobiliárias. Na terça-feira de manhã um
PEDIA DINHEIRO PARA AGILIZAR BUROCRACIAS E ESCRITURAS DE CASAS
homem, de 41 anos, abordou um agente da PSP em Birre, Cascais, denunciando o esquema. Nesse dia, ele e outros seis lesados viram a mulher à porta de uma imobiliária e ela tentou fugir deles. As queixas que fizeram na esquadra, nas horas seguintes, deram a conhecer o esquema da burlona.
Colaboradora de várias imobiliárias, onde deixou rasto de cerca de duas dezenas de vítimas, a quem “intitulava ser advogada”, afirma a PSP, a mulher mostrava-se sempre “muito disponível”. Além do dinheiro para despesas menores, recebia o sinal monetário para a compra dos imóveis.
Há duas vítimas lesadas em perto de 10 mil euros. As outras em valores entre os 3000 e os 7500 euros. As escrituras que ela era paga para agilizar nunca chegaram a acontecer. E as vítimas nunca tomaram posse das habitações com que sonhavam.
Às vítimas, a burlona dizia para terem paciência, que havia complicações. “Arranjava sempre desculpas para não devolver o dinheiro recebido”, acrescenta fonte policial. As autoridades acreditam que a mulher fazia das burlas o seu modo de vida e sustento.n