Correio da Manhã Weekend

Confiança

- SEGURANÇA INTERNA António Matos

Os últimos anos foram marcados por uma consideráv­el supressão de direitos socioprofi­ssionais que todos julgavam adquiridos. Conceitos como “confiança” e “certeza jurídica” passaram a ter um significad­o diferente.

Ainda assim, os direitos devem manter-se enquanto vigorar a norma que os criou. Pelo menos, assim esperávamo­s!

Só que, ano após ano, as sucessivas Direções Nacionais, sob o argumento de reposição de quadros, fazem prática/regra do que deveria ser uma exceção, impedindo centenas de profission­ais de passarem à situação de pré-aposentaçã­o (não obstante

A SEGURANÇA EA CERTEZA JURÍDICA SÃO PILARES DE UM ESTADO DE DIREITO

reunirem todas as condições).

Não cabe à DN efetuar (alegadamen­te) uma gestão de recursos a seu bel-prazer em manifesta deturpação do sentido da lei.

A segurança e a certeza jurídica são pilares de um Estado de Direito e são igualmente a garantia necessária para que o indivíduo possa estabelece­r as suas relações sociais, profission­ais e, acima de tudo, estabelece­r as suas perspetiva­s de futuro.

Sempre que estes pilares são atacados é o Estado de Direito que é atacado e é a Democracia que enfraquece…

“Não são as realidades da vida e as lutas diárias que nos consomem... são as dúvidas e as incertezas que nos corroem.” (Márcio Souza).n

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