Correio da Manhã Weekend

Nome de Leão mas pele de cordeiro em decisões sobre os reguladore­s

- MIGUEL ALEXANDRE GANHÃO miguelganh­ao@cmjornal.pt

UM DOS NOVOS ROSTOS

FEMININOS DA CGD ÉA FILHA DO PRESIDENTE NÃO EXECUTIVO DA EDP

João Leão é ministro das Finanças há um ano e dois meses. O seu consulado não tem sido fácil, mas a rapidez das decisões tem sido nula. Estou a referir-me à falta de nomeação de pessoas para os vários reguladore­s do sistema financeiro. Mais, estou a falar no atraso da aprovação de nomes que está a adiar junto do Banco Central Europeu (BCE) a composição do novo Conselho de Administra­ção da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Mas já lá vamos...

Por força da Lei da Paridade falta nomear uma mulher para vice-presidente do Banco de Portugal. Na Comissão do Mercado de Valores Mobiliário­s (CMVM) chegou ao fim, em junho, o mandato da presidente Gabriela Figueiredo Dias. Mais, os estatutos do ‘polícia da Bolsa’ definem até cinco membros do Conselho de Administra­ção, neste momento existem três.

No regulador dos seguros (ASF), existe um administra­dor que, no início de 2020, foi chamado às Finanças para lhe ser comunicado que não continuava... ainda lá está.

Voltemos à CGD. A administra­dora executiva Maria João Carioca (único rosto feminino) terá no futuro a companhia na comissão executiva de duas outras administra­doras, sendo que uma delas é a filha de João Talone, o novo ‘Chairman’ da EDP. A grande interrogaç­ão é porque é que Leão não deu ‘luz verde’ ao nome de Cristina Casalinho para o banco público!n

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