Nome de Leão mas pele de cordeiro em decisões sobre os reguladores
UM DOS NOVOS ROSTOS
FEMININOS DA CGD ÉA FILHA DO PRESIDENTE NÃO EXECUTIVO DA EDP
João Leão é ministro das Finanças há um ano e dois meses. O seu consulado não tem sido fácil, mas a rapidez das decisões tem sido nula. Estou a referir-me à falta de nomeação de pessoas para os vários reguladores do sistema financeiro. Mais, estou a falar no atraso da aprovação de nomes que está a adiar junto do Banco Central Europeu (BCE) a composição do novo Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Mas já lá vamos...
Por força da Lei da Paridade falta nomear uma mulher para vice-presidente do Banco de Portugal. Na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) chegou ao fim, em junho, o mandato da presidente Gabriela Figueiredo Dias. Mais, os estatutos do ‘polícia da Bolsa’ definem até cinco membros do Conselho de Administração, neste momento existem três.
No regulador dos seguros (ASF), existe um administrador que, no início de 2020, foi chamado às Finanças para lhe ser comunicado que não continuava... ainda lá está.
Voltemos à CGD. A administradora executiva Maria João Carioca (único rosto feminino) terá no futuro a companhia na comissão executiva de duas outras administradoras, sendo que uma delas é a filha de João Talone, o novo ‘Chairman’ da EDP. A grande interrogação é porque é que Leão não deu ‘luz verde’ ao nome de Cristina Casalinho para o banco público!n