Cabrita quebra silêncio para negar explicações
REAÇÃO r “Nunca pressionei uma investigação judicial, ao contrário de outros”, diz ministro PERGUNTAS r Governante foi questionado sobre se prestou declarações para a investigação
Mais de dois meses depois do atropelamento mortal na A6 que envolveu a viatura oficial do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita quebrou o silêncio para apontar o dedo a “outros”, destacar os resultados do combate a incêndios e os bons índices de segurança no País. António Costa saiu ontem em defesa do governante, na ‘SIC’, dizendo ser “das coisas mais revoltantes e desprezíveis” a forma como “se tem aproveitado” o caso para “atacar politicamente um ministro”.
Questionado sobre o inquérito e se já foi ouvido, o ministro afirmou que as perguntas devem
ANTÓNIO COSTA DIZ QUE CASO É USADO PARA ATAQUE “DESPREZÍVEL”
ser feitas “a quem tem a responsabilidade pela investigação”. “Eu, ao contrário de outros, tenho um princípio, nunca pressionei uma investigação judicial”, afirmou à entrada do congresso do PS, em Portimão. Sobre se está fragilizado no Governo, declarou que “bastará olhar para aquilo que é o País, com quatro dos cinco melhores anos de combate a incêndios”. Eduardo Cabrita defendeu ainda que os “os portugueses devem orgulhar-se de terem um país que é uma referência de segurança” e que acolhe cidadãos afegãos.n