Correio da Manhã Weekend

Sardinha mais barata e cavala mais cara

DIMINUIÇÃO Sardinha registou uma descida superior a 15% no preço médio por quilo nas lotas VALORIZAÇíO Cavala rendeu mais 48,7% e polvo teve uma subida de valor de 23%, no 1º semestre

- JOSÉ CARLOS EUSÉBIO

Opreço da sardinha nas lotas nacionais sofreu uma quebra de 15,4%, enquanto o da cavala teve um acréscimo de 48,7% no primeiro semestre deste ano, em comparação com igual período do ano passado. O polvo é outra espécie que registou uma grande valorizaçã­o na primeira venda, segundo dados da publicação ‘Datapescas’, elaborada pela Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).

Foram trazidas para terra, no total, 5797 toneladas de sardinha (a pesca desta espécie abriu em meados de maio), o que se traduziu num aumento de 41,7%. Em média, este peixe rendeu 1,48 euros por quilo nas lotas este ano, ou seja, menos 27 cêntimos/quilo do que no ano passado.

No que diz respeito à cavala, a quantidade transacion­ada no primeiro semestre foi de 3862 toneladas, traduzindo uma quebra de 35,3% em comparação a idêntico período de 2019. Os pescadores receberam, em média, 0,58 euros/quilo, o que representa mais 19 cêntimos em relação à campanha passada.

Outra espécie que teve um aumento no preço foi o polvo. Foi vendido, em média, a 7,24 euros/quilo - uma subida de valor de 23,9% - e foram descarrega­das 3428 toneladas (mais 20%). Destaque ainda para o carapau, a espécie mais comerciali­zada, com 8180 toneladas. Rendeu 1,37 €/kg (mais 10,4%).

CARAPAU FOI A ESPÉCIE MAIS COMERCIALI­ZADA E PREÇO TAMBÉM SUBIU

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A pesca foi muito diversific­ada a nível de preços no primeiro semestre, com a sardinha a cair e a cavala a ficar mais cara

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