Juiz ‘empurra’ processo de Cristina para Sintra
DECISÃO r Tribunal da Comarca de Lisboa quer que processo interposto pela SIC seja julgado em Sintra ATRASO r Estação contesta mudança, que será avaliada pelo Tribunal da Relação
Oprocesso judicial que opõe a SIC a Cristina Ferreira poderá já não ser julgado no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa. Num despacho de 8 de julho, o magistrado do Juízo Central Cível considerou que este não é “competente territorialmente” para julgar a ação em que o canal da Impresa exige uma indemnização de mais de 20,2 milhões de euros por quebra contratual à apresentadora e diretora de Entretenimento e Ficção da TVI.
Pelo facto de a estação televisiva estar sediada no concelho de Oeiras (Paço de Arcos) e de a apresentadora e a sua empresa - a Amor Ponto, Lda. pertencerem a Mafra, o juiz considera que o tribunal competente para julgar o processo é o Central Cível de Sintra, pertencente à Comarca de Lisboa Oeste.
A SIC já contestou a decisão e Cristina Ferreira tem até ao final do mês para o fazer, caso assim o entenda. Findo este prazo, o processo sobe ao Tribunal da Relação, onde um juiz desembargador decidirá qual é, afinal, o tribunal competente para julgar a ação interposta pela estação contra a apresentadora. Uma situação que promete atrasar a conclusão do litígio.
Recorde-se que a saída de Cristina Ferreira da SIC foi conhecida a 17 de julho de 2020, altura em que foi anunciado que iria regressar à TVI em setembro como diretora e tornar-se acionista da Media Capital. A 23 de setembro, a estação da Impresa deu entrada com um processo contra a apresentadora devido ao incumprimento do contrato que estava em vigor até 2022. Contactada pelo Correio da Manhã, a SIC não quis comentar.n
SIC EXIGE MAIS DE 20,2 MILHÕES DE EUROS A CRISTINA FERREIRA
atingido no início do ano, quando ‘Action Comics Nº 1’, o primeiro livro de BD em que aparece Super-Homem, foi vendido por cerca de 2,7 milhões.
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