Milhares em protesto pela defesa do clima
NOVO r Greve climática estudantil em 14 cidades portuguesas pelo ambiente e causas sociais
Milhares de jovens estudantes desfilaram ontem, em 14 cidades portuguesas, em protesto não só pelo clima, mas também por problemas sociais. Em Lisboa, a greve climática estudantil juntou cerca de 300 jovens. Partiram do Parque Eduardo VII, passaram pelo Liceu Camões (com o intuito de incentivar mais jovens para a luta) e terminaram no Arco do Cego.
“A destruição dos habitats naturais e o aumento do nível médio da água do mar são algumas das minhas preocupações”, explicou Abel Rodrigues, de Almada, que se juntou ao protesto na capital. Já João Silva aponta os “transportes” como os principais inimigos do ambiente. “São das maiores fontes de emissões de gases poluentes”, explicou. Mas, ao contrário do que aconteceu em abril, desta vez o protesto não se dedicou exclusivamente às alterações climáticas.
Desigualdades sociais, como o trabalho, salários e racismo estiveram em cima da mesa. No Porto a adesão foi maciça.
“Sabemos que a nossa sociedade é de injustiças e é por isso que estamos aqui, não só para defender uma transição justa ou o movimento climático, mas também de justiça social”, explicou Diana Neves, porta-voz da greve climática.n
JOVENS CONSIDERAM OS TRANSPORTES COMO PRINCIPAIS INIMIGOS