Democracia para unir o Benfica
Há uma brisa de mudança e os benfiquistas com uma visão contrária às ideias em prática no consulado de Luís Filipe Vieira desejam que tudo não redunde numa Primavera Marcelista, com um ‘bodo distribuído aos pobres’ para a realidade ficar na mesma. Isto surge a propósito de algo tão natural mas arredado do espaço encarnado, como o é a realização de debates no canal do clube com a presença dos candidatos às eleições de 9 de outubro. Aquilo que nem deveria valer breves linhas é, afinal, algo tão surpreendente que acaba em agradecimentos ao presidente Rui Costa. Enquanto uns falam
RUI COSTA DÁ SINAL DE BOA VONTADE.
HAVERÁ ALGUM `MAS'?
em liberdade, outros apenas recordam o óbvio: os meios do clube não são propriedade da direção.
Rui Costa vai vencer as eleições e terá nos ombros a responsabilidade de dirigir um colosso que tem obrigação de conhecer bem. Aliás, esse grau de entendimento também é utilizado pelos opositores para um ataque com base na sua envolvência nos negócios dos quais o presidente afastado é suspeito. O antigo mago encarnado tem de abrir as janelas para deixar a casa respirar e limpar os vidros para se poder vislumbrar com nitidez o que se passa no interior. A transparência é essencial para poder deslocar para o cargo diretivo o respeito que os benfiquistas lhe dispensam enquanto antigo jogador. Depois disso, a frase é batida, mas a união faz mesmo a força.n