Mãe da primeira vítima levou filha à mata onde foi abusada
A mulher, então com 37 anos, esteve acusada pelo Ministério Público (MP) de cinco crimes de abuso sexual de criança agravados. Mas o Tribunal de Leiria não conseguiu reunir provas para a condenar. Ficou provado que foi a arguida quem, em julho de 2010, levou a filha, de 13 anos, para um pinhal no Bombarral a um encontro com Joel Martins. O acórdão, a que o CM teve acesso, relata como ‘Rambo’ disse à mulher que queria falar a sós com a menina. Esta não se opôs e a criança seguiu com o predador. Joel pediu-a em namoro e violou-a.
O crime repetiu-se “pelo menos três vezes” até ao final de agosto desse ano, sempre com a mãe a levar a filha à mata. Com elas ia ainda uma irmã mais nova da vítima. A 31 de agosto, a menina de 13 anos foi institucionalizada no Lar de Infância e Juventude da Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha.
Mesmo assim, ‘Rambo’ encontrou-se com a vítima pelo menos uma vez no parque D. Carlos I, nas Caldas da Rainha.
Na acusação, o MP referia que a mãe da menina mantinha uma relação amorosa com ‘Rambo’ e que ambos conceberam “um plano para Joel Martins ter relações sexuais com a ofendida [de 13 anos]” e que nesses dias teria tido sexo com mãe e filha. Nada disto ficou provado em tribunal - assim como não ficou que ‘Rambo’ tenha encontrado a vítima uma dezena de vezes, para sexo, no referido parque público.n
MINISTÉRIO PÚBLICO ACREDITAVA QUE TINHA RELAÇÃO COM ‘RAMBO’