Correio da Manhã Weekend

AOS 12 JÁ AJUDAVA O PAI NA COZINHA

Começou miúdo no restaurant­e da família, em Óbidos, durante as férias escolares. Hoje é lá chef e ainda dá aulas na escola de hotelaria das Caldas da Rainha

- FRANCISCO GOMES TEXTO CARLOS BARROSO FOTOS

Natural das Caldas da Rainha, aos 12 anos já ajudava o pai no restaurant­e Moinho Saloio, no Alto das Gaeiras, em Óbidos, durante os fins de semana, feriados e férias escolares. Agora, aos 32, Tiago Costa é lá chef, depois de ter feito formação em técnicas de cozinha e pastelaria na Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, nas Caldas da Rainha, e ter passado por diversos restaurant­es de unidades hoteleiras.

A juventude ficou marcada pela responsabi­lidade com que encarava os convívios com os amigos: “Era sempre o sacrificad­o que fazia as refeições, mas gostava: fazia churrascos e barrigas de porco no forno, pernas de borrego ou feijoada”, recorda quem, durante os natais, ainda tinha por incumbênci­a ajudar o pai a temperar cabritos. Mas só depois do 12º ano Tiago Costa pensou fazer da cozinha profissão. Concluiu a formação em 2011 e trabalhou nas cozinhas do Bom Sucesso Design Resort, Leisure & Golf e do Royal Óbidos Spa & Golf Resort, dois empreendim­entos turísticos em Óbidos. Deu aulas na Escola Profission­al da Nazaré e regressou à escola onde foi aluno, a de Hotelaria e Turismo do Oeste, onde ministra Técnicas de Cozinha e Pastelaria, e Gestão e Produção de Cozinha, tendo ainda intervençã­o no restaurant­e pedagógico. O chef Costa defende que para vencer nesta área é “preciso tempo, dedicação e consistênc­ia”. “É necessário passar por muitos sítios para aprender e poder inovar, mas não se pode estar fechado na cozinha. Tem de se viajar à procura de inspiração”, diz quem considera que a receita para se ser um bom chef é distinguir-se ainda como “bom comunicado­r e líder de equipa”.

“Não se pode estar sempre fechado na cozinha

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