JOAO MARIO ENTROU QUE NEM UMA LUVA NO BENFICA”
POLÉMICA r Jorge Jesus recusou comentar ‘bocas’ de Rúben Amorim, técnico do Sporting, sobre o médio META r Técnico elogia Portimonense, que defende “melhor do que o Barcelona”, mas quer fixar um novo recorde de oito vitórias na Liga
JESUS SALIENTA QUE JOÃO MÁRIO “NÃO É UM JOGADOR QUALQUER”
TÉCNICO DIZ QUE ATÉ AOS ADEPTOS É “DIFÍCIL MUDAR O CHIP” DA CHAMPIONS
Achámos que João Mário era o jogador para fazer várias funções na estratégia e sistema tático e entrou que nem uma luva no Benfica. Além da qualidade técnico-tática, é uma pessoa bem estruturada mentalmente, as coisas têm sido fáceis para ele.” Jorge Jesus respondeu ontem, de forma diplomática, a Rúben Amorim. O técnico do Sporting tinha dito na véspera que o médio nos leões não teria o mesmo “estatuto e influência” que ostenta nas águias. Jesus reconheceu ainda toda a qualidade do internacional português: “É um jogador que toda a gente conhece, não só no Sporting, mas também fora. Custou [41] milhões ao Inter, não é um jogador qualquer. Está habituado a ser campeão, teve a influência que teve no nosso rival.”
Sobre o jogo de hoje com o Portimonense, o técnico previu que o adversário vai defender “melhor do que o Barcelona”, na Champions, mas só pensa em conquistar os três pontos e,
assim, estabelecer um novo recorde pessoal de vitórias na Liga (tem sete e pode chegar às oito). “Será um jogo completamente diferente. É normal que se possa fazer comparações com o jogo do Barcelona, mas o objetivo é o mesmo, jogar para ganhar. Uma vitória amanhã será tão importante como a de quarta-feira. O Portimonense tem
poucos golos sofridos, tantos quantos o Benfica. É sinal que defende bem”, salientou.
A vitória categórica frente aos catalães ainda está muito presente na memória de todos e Jesus alerta para os perigos da equipa não encarar o jogo com os algarvios da mesma forma. “Mudar o chip não é só psicológico, é físico também. Na
Champions, a intensidade é muito maior, o desgaste igual. Os jogadores até mudam, a capacidade é que não está lá. Às vezes, um jogador baixa a intensidade e parece que não está tão intenso, mas há muito desgaste emocional que os jogos com maior impacto têm em todos. Até nos adeptos é difícil mudar o chip”, salientou.n