Correio da Manhã Weekend

Camané canta Palma, Pessoa e Abrunhosa

ÁLBUM r Fadista lança novo disco no final do mês onde canta poemas de Amália, Jorge Palma ou David Mourão-Ferreira SINGLE r Tema de avanço chama-se ‘Que Flor Se Abre no Peito’

- MIGUEL AZEVEDO

Écom poemas de Amália Rodrigues, David Mourão-Ferreira, Fernando Pessoa, Jorge Palma, Júlio Dinis ou Pedro Abrunhosa, entre outros, que Camané volta, no final deste mês, aos discos. O novo trabalho, ‘Horas Vazias’, com lançamento a 29 de outubro, será precedido de um single, já no dia 22, com um fado da autoria de Pedro Abrunhosa, intitulado ‘Que Flor Se Abre no Peito’.

Para o novo registo, Camané envereda pelo fado tradiciona­l,

UM DOS TEMAS DO DISCO É DEDICADO AO FADISTA JOSÉ PRACANA

tendo gravado o Fado Rosa, de João David Rosa, no qual canta um poema de Sebastião Cerqueira, ‘Às Vezes Há um Silêncio’; o Fado Bica, de Jaime Santos, para um outro poema de Cerqueira, ‘Amar não Custa’; ou uma conjugação entre o Fado Menor e o Maior, para interpreta­r ‘As Ilhas Afortunada­s’, de Fernando Pessoa. Este último tema é dedicado ao guitarrist­a e estudioso do fado José Pracana, que morreu em 2016.

‘Horas Vazias’ sucede ao álbum ‘Aqui Está-se Sossegado’, que Camané gravou com o pianista Mário Laginha, em 2019, mas chega ao mercado seis anos depois do último disco de inéditos do fadista, ‘Infinito Presente’ (2015). Pelo meio, Camané gravou um disco de homenagem a Alfredo Marceneiro e outro de tributo a David Bowie.

Com um total de 16 temas, ‘Horas Vazias’ foi produzido e arranjado por Pedro Moreira e conta a participaç­ão dos músicos José Manuel Neto (guitarra portuguesa), Manuel Proença (viola de fado) de Carlos Manuel Proença e Carlos Bica (contrabaix­o).n

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Camané volta aos discos em nome próprio, seis anos depois de ‘Infinito Presente’

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