Correio da Manhã Weekend

“Morte absurda” comove centenas

FUNERAL r Familiares e amigos no adeus a jovem morto junto a discoteca

- MANUEL JORGE BENTO

Foram amigos e familiares que transporta­ram a urna de Paulo Correia da capela mortuária para a igreja das Antas, no Porto, ao início da tarde de ontem. Ali, nas cerimónias fúnebres do jovem, de 23 anos, que morreu após uma agressão violenta junto à discoteca Boîte, na rua Passos Manuel, no domingo de madrugada, foi lembrada a “morte absurda”. Mas recordado que “Paulo viverá no coração de cada um dos presentes”. Os pais, a irmã, bem como centenas de familiares e amigos ouviram ainda o padre deixar palavras de alento e coragem.

O cortejo fúnebre levou o corpo de Paulo Correia pela alameda do Dragão, até bem perto do estádio a que o jovem chamava segunda casa. Alguns adeptos do FC Porto ergueram artefactos luminosos e gritaram: “Estamos sempre aqui / Para te relembrar / E torcer por ti / Eterno Paulo”. O momento juntou os amigos mais chegados do jovem, que se abraçaram e derramaram lágrimas de dor. A urna foi depois transporta­da para o cemitério de Agramonte, na Boavista, onde Paulo foi sepultado.

A pagela fúnebre indicava: “Viver a vida com imensa felicidade e contagiar com amor e alegria todos os que se cruzam no nosso caminho - foi assim que viveu o Paulo”. As cerimónias fúnebres decorreram cinco dias depois de Paulo Correia ter perdido a vida, após ser agredido por um cidadão francês - colocado em prisão preventiva por ofensa à integridad­e física qualificad­a e agravada pela morte -, durante uma saída com diversos amigos para festejar o 22º aniversári­o de um deles.n

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Jovem foi homenagead­o por familiares e amigos junto ao Estádio do Dragão, ontem à tarde
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Paulo Correia tinha 23 anos e morreu após ser agredido

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