Correio da Manhã Weekend

Roubos no metro

- MIGUEL CURADO /TÂNIA LARANJO

Amorte a tiro de Carvalho, de 17 anos, nas vésperas de Natal, em pleno Casal da Mira, na Amadora, que ainda é investigad­a pela PJ, não foi esquecida pelos amigos do bairro. Culparam os rivais da Cova da Moura e quando, há alguns meses, Rafael Lopes, de 19 anos (assassinad­o na quarta-feira no Metro das Laranjeira­s e membro de um dos grupos desse bairro ‘inimigo’), alegadamen­te esfaqueou um deles, juraram vingança. É este o contexto com que alguns dos quatro detidos pela PJ pelo homicídio de ‘Rafa’ justificam a emboscada à porta do Metro, quando a vítima saía da escola, e o crime à facada.

Tal como o CM noticiou ontem, homicidas e vítima estavam em campos opostos. Os primeiros no gang ‘Cash Mira’, do Casal da Mira. O segundo era dos ‘300 da Kova’, da Cova da Moura. Havia um historial de conflito, com crimes reais e as redes sociais como palco para ameaças. E foi para vingar o homicídio de Carvalho e a alegada facada dada por ‘Rafa’, que os suspeitos escolheram o Metro para a emboscada. Descrevera­m à PJ, sabe o CM, os passos do ataque. Posicionar­am-se dois em cada entrada para apanharem ‘Rafa’. A primeira

Um dos quatro detidos pela PJ na operação que se seguiu ao homicídio à facada de ‘Rafa’ tem ficha policial. Já foi detido, ou denunciado, por entre 20 a 30 roubos no Metropolit­ano.

UM DOS DETIDOS AGARROU ‘RAFA’ E OUTRO DEU AS FACADAS NAS COSTAS

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